As 6 maiores tendências de redes sociais para 2018
1. Crescimento de comunidades
Em 2017 foi possível notar o crescimento e fortalecimento das comunidades nas redes sociais. Isso é uma tendência que ganha ainda mais força em 2018.
Os grupos em redes sociais como LinkedIn e Facebook são ferramentas cada vez mais utilizadas pelas empresas como forma de engajar seus seguidores e fortalecer a relação.
Quando bem gerenciados e relevantes para os usuários, esses grupos podem auxiliar no algoritmo dos perfis das empresas. Já podemos ver neles uma grande oportunidade de começar a driblar o declínio do alcance orgânico.
Mas não é apenas nos grupos que pode-se construir uma comunidade nas redes sociais. As marcas possuem grupos que estão sempre presentes em seus perfis — aquelas pessoas que sempre comentam, reagem e compartilham suas publicações.
Como as empresas podem fazer o gerenciamento de sua comunidade para obter melhores resultados continua sendo um desafio.
O que muitas marcas precisam prestar atenção é que existem diversas formas de se gerenciar seus seguidores e torná-los defensores da marca, o que irá contribuir para o crescimento da rede e do sucesso da marca.
2. Conteúdo gerado pelo usuário
Como já mencionamos, estamos em uma realidade com consumidores extremamente ativos e empoderados. Os seguidores das marcas não somente querem sentir-se representados pelo que veem na redes sociais: eles querem perceber-se como
personagens daquela construção.
Uma forma de se adaptar à essa realidade é investir em conteúdos gerados pelo próprio usuário. Um ótimo exemplo é a Buffer, empresa de ferramentas de gestão de mídias sociais, que possui um perfil no Instagram 100% construído com postagens de usuários.
Essa estratégia não é uma tendência por acaso. Ela pode trazer benefícios valiosos para qualquer marca.
Um exemplo é a otimização do gerenciamento das redes sociais. Se seu perfil no Instagram é totalmente feito pela sua comunidade de fãs, seus especialistas em social media não têm grandes esforços com produção de conteúdo e podem focar em resultados e outras estratégias.
Além disso, se um conteúdo focado no consumidor gera engajamento, imagine um produzido por eles! Explore esse potencial.
3. Oportunidades com conteúdo efêmero
Nos últimos anos vimos o crescimento de conteúdos efêmeros nas redes sociais. Mas o que é, exatamente, conteúdo efêmero?
São momentos passageiros! Um Stories, por exemplo, fica somente 24 horas no ar. Se o usuário perder aquele momento, provavelmente ele nunca conseguirá recuperá-lo.
Esse tipo de conteúdo traz grandes oportunidades para as empresas, pois criam um senso de urgência no usuário. A estratégia é chamada de fear of missing out — que em tradução literal significa medo de perder —, que faz com que as pessoas não queiram perder aquele momento.
Tais características trazem uma oportunidade de engajar ainda mais os usuários, que só possuem aquele momento para vivenciar e compartilhar o conteúdo.
Autenticidade é outro valor que esses conteúdos podem transmitir. Por serem muitas vezes feitos de forma rápida, eles mostram a realidade da empresa e estreitam o laço entre marca e público.
Além disso, é uma possibilidade de incentivar o consumo mobile entre seus usuários, uma das maiores tendências para o futuro. Veremos isso melhor no próximo tópico.
4. Mobile toma conta
Que muitas pessoas possuem um smartphone você já sabe! Mas você tem uma noção do que isso significa?
Até o ano que vem mais de 2,4 bilhões de pessoas serão usuárias ativas de mobile. Isso representa um nicho representativo para o mercado e a tendência, como você pode ver, é que esse número cresça a cada ano.
Algumas empresas já investem em conseguir tráfego via mobile. No entanto, a demanda por esses conteúdos adaptáveis não condiz com o que é produzido atualmente, principalmente nas redes sociais.
Entender os hábitos do consumidor é essencial para o sucesso de sua estratégia, que vai sempre visar uma otimização na experiência de seu usuário com seu produto/serviço.
O próximo ano vem como um ultimato para as marcas que ainda não investem na adaptabilidade de seus conteúdos: começarem agora mesmo ou ficarão para trás.
5. Foco na geração Z
Os jovens da geração Z — nascidos entre 1993 e 2012 — tomam conta das redes sociais. Se antes isso não é uma preocupação para sua empresa, repense! Essas pessoas acumulam cada vez mais capital e tem grande participação no mercado de consumo.
E as redes sociais afetam diretamente os hábitos de consumo dessa geração: 80% de suas compras são influenciadas pelo que veem nessas plataformas.
Aliado a isso, grande parte das conexões dessas pessoas também estão presentes nas mídias sociais, o que facilita a difusão de informação sobre produtos e serviços das marcas.
Esses jovens oferecem grandes oportunidades, pois quando acreditam em uma empresa se tornam defensores da marca. Mas atenção! O contrário também é verdadeiro, e quando decepcionados por um produto, serviço ou atendimento podem ser o pesadelo de qualquer empreendimento.
Por isso, saber trabalhar com essa parcela da população cada vez maior e mais poderosa é um fator fundamental para o sucesso ou fracasso de uma marca.
6. A revolução dos chatbots
As empresas estão cada vez mais investindo em chatbots: 20% do conteúdo gerado no mercado empresarial será gerado por máquinas até o ano que vem.
Essas ferramentas estão cada vez mais inteligentes e prontas para atender os consumidores em qualquer situação. Elas oferecem a possibilidade de um atendimento rápido e humanizado, otimizando o trabalho de profissionais da área.
Com a automação no contato com os usuários, é mais fácil redirecionar e dar o devido tratamento a cada caso.
A recepção das pessoas com essas ferramentas pode surpreender! Uma pesquisa realizada pela Retale entre Millennials — pessoas nascidas entre 1980 e 1995 — mostrou quão interessados e abertos eles estariam para interações com chatbots. A grande maioria se mostra disposta a tentar essa nova estratégia.
Consumidores terão respostas mais rapidamente e as empresas poderão otimizar o tempo destinado ao atendimento.
Fonte: Marketing de Conteudo